O Impacto positivo dos carpetes nas doenças respiratórias
Nos últimos anos, as doenças respiratórias ganharam os noticiários e a atenção das pessoas, que passaram a dar maior importância à saúde. Alguns hábitos precisaram ser adotados e outros aprimorados, para garantir a saúde e segurança das pessoas, principalmente, em ambientes internos.
Historicamente, os carpetes sempre foram apontados como causadores de diversos problemas respiratórios, sem respaldo técnico ou científico para as afirmações.
A reação do setor
Com a pandemia da Covid-19, o carpete foi alvo de fortes ataques, inclusive com notícias que determinavam a retirada desse revestimento.
Para orientar o mercado e a imprensa, fabricantes criaram a Câmara Técnica de Revestimentos de Pisos Corporativos e Residenciais da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Essa Câmara, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, formadas por fabricantes, distribuidores, arquitetos, engenheiros, pesquisadores e técnicos, lançou, em 2021, o Guia Oficial ABRITAC – Comitê de Tapetes, Carpetes e Capachos.
O Guia Oficial
Nas páginas iniciais, o Guia Oficial afirma que o objetivo é ganhar a confiança do consumidor e fortalecer a imagem dos produtos – carpete, tapete e capachos – comprovando que são saudáveis e amigáveis para ambientes comerciais e residenciais, desde que bem especificados e com manutenção de qualidade.
A publicação também elimina o mito da alergia relacionada a esses produtos, afirmando: “Tapetes, carpetes e capachos são aliados da decoração, conforto térmico e acústico em praticamente todos os tipos de espaços. Mais do que isso, têm a excelente capacidade de atrair e reter as partículas que ficam em suspensão no ar, funcionando como “filtros” que colaboram com a boa qualidade do ar interno.
Higiene é saúde
Além das doenças virais, existem vários outros transtornos respiratórios que estão relacionados a outras causas, como ácaros, poeira e mofo. As mais comuns são a rinite, asma e a sinusite. Todas as doenças respiratórias exigem cuidado e atenção especial à limpeza do ambiente, não apenas do carpete, mas de porcelanatos, madeira, cortinas, móveis e objetos de decoração. Contudo, a falta de informação correta e de qualidade foi a principal causadora da crença de que carpetes são prejudiciais à saúde, isso é um mito.
Carpete é considerado um filtro para o ambiente, ele retém a poeira fina, pequenos detritos, pólen e compostos orgânicos voláteis (COVs), reduzindo a quantidade destes componentes no ar que você respira e melhorando a qualidade do mesmo nos ambientes internos.
Um estudo realizado pela Associação Alemã para Alergia e Asma (DAAAB, na sigla em alemão) comprovou a afirmação.
Ao longo de 15 anos, um grupo chefiado pelo Dr. Andreas Winkens comparou ambientes com revestimentos lisos/duros (porcelanato, madeira e etc) e ambientes pisos com revestimentos têxteis/carpetes, a fim de apurar os valores de poeira fina no ar do ambiente. Assim, o estudo comprovou cientificamente que os carpetes retêm alérgenos e poeira fina, que são os causadores de irritações e alergias no trato respiratório, impedindo que essas partículas cheguem às vias aéreas e reduzindo o número de partículas prejudiciais no ambiente.
Assim como outros filtros, os carpetes também precisam de manutenção, higienização adequada e regular para poder atuar corretamente e como foi projetado, para continuar colaborando na qualidade do ar interno.
A higiene correta do ambiente garante aos ocupantes maior bem-estar e conforto. No caso de empresas, envolve, além dos colaboradores, também os clientes, influenciando diretamente na produtividade e nos resultados.
A higienização do ambiente para reduzir doenças respiratórias
Cada ambiente, seja ele corporativo ou residencial, tem suas especificidades e pedem técnicas distintas para a limpeza e manutenção.
No caso dos carpetes, é fundamental que seja realizada no dia a dia com bons produtos, equipamentos e com a boa informação do consumidor, bem como periodicamente por profissionais e equipamentos qualificados, utilizando produtos registrados e aprovados pela Agência Nacional de Saúde – Anvisa.
É importante lembrar que os cuidados e a manutenção devem ser periódicos no carpete e em todos os demais revestimentos, móveis e objetos, para garantir o bem-estar e a longevidade dos mesmos.
Para uma higienização preventiva, deve-se fazer:
- Aspiração semanal de rotina e remoção de manchas.
- O ar circular pelo ambiente.
- O sol entrar no ambiente, sempre que possível.
- Uso de produtos indicados pelo fabricante ou técnico especializado ou técnico especializado.
- Uso de barreira (capacho) de contenção nas portas de entrada.
Alexandre Todorovic Fabro, professor do Departamento de Patologia e Medicina Legal, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP, de Ribeirão Preto, e membro da Câmara Técnica de Revestimentos de Pisos Corporativos e Residenciais, criada pela ABRITAC – Associação Brasileira das Indústrias de Tapetes e Carpetes, se opõe à ideia de que têxteis são responsáveis por alergias e problemas respiratórios e afirma que essa tese já foi derrubada. Além disso, ele explica que carpetes mal higienizados têm o mesmo efeito que casacos e cobertores que ficam guardados dentro dos armários, pois o problema central é o acúmulo de fungos e poeira. Com isso, Fabro confirma que isso só pode ser resolvido com a higienização correta.
Com hábitos rotineiros de higiene e limpeza dos carpetes, além de procurar sempre a informação correta sobre os produtos, é possível evitar as doenças respiratórias e criar um ambiente saudável, confortável e bem decorado.
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